O taxista cego!

 
Cornolino ainda não sentia a cabeça pesada a ponto de desconfiar de sua mulher. Aliás, tinha até um certo grau de CONFIANÇA nela. Quando alguém tocava em assuntos tipo traição ele até brincava: "Chifre foi feito para homem mesmo, os bois usam por que são safados". Mas o Cornolino gostava muito de passar a noite nas ruas, bebendo com umas e com outros, namorando muito etc.Numa dessas noitadas, já dentro de um táxi para o retorno à sua casa, percebeu que uma mulher muito parecida com a sua entrava numa boate. Era ela mesmo! Tudo igual, cabelo...a roupa era o vestido predileto...Cornolino não exitou, e iniciou uma negociação com o taxista.
- Veja bem, entra na boate e arranca aquela mulher de vestido vermelho de lá. Traz ela aqui de qualquer jeito. Vai...eu te dou 500 reais. Pode bater sem dó, eu seguro as ondas”, disse Cornolino ao motorista. E ele topou a parada. Saiu imediatamente do carro e entrou na boate disposto ir às últimas conseqüências para não perder aquela oportunidade de ganhar quinhentão de forma tão fácil.
 
Cornolino ficou dentro do carro só aguardando a hora de dar uma lição de moral na esposa. Ora, aquela não era hora de uma mulher casada estar batendo perna, muito menos em uma boate. Cornolino se preparava para cobrar caro de sua amada. De repente, lá vem o taxista arrastando uma mulher pelos cabelos, já toda ensanguentada. A mulher pulava de tudo quanto é jeito, mas não conseguia se soltar das mãos do taxista, que controlava seus pulos com tapas, chutes e tudo quanto é tipo de agressão
 
 
- Karacas!”, pensou assustado Cornolino ao ver que a mulher trajava um vestido verde. “O filho da p... pegou a mulher errada!”. Cornolino pulou para fora do carro para tentar evitar um problema maior ainda. Afinal o taxista estava espancando uma mulher que não tinha nada a ver com a história.
 
- ô seu praga! Não enxerga, hein?”, gritou logo Cornolino com o motorista. “Eu disse vestido vermelho, esta se veste de verde. Miseráaaavel......solta esta mulher, por que isso vai dar problema para nós”, disse Cornolino avançando sobre o taxista para fazê-lo soltar a mulher. O taxista também ficou bravo:
- Peguei mulher errada não! Esta é a minha. A sua eu ainda vou buscar!!!"

 

 

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